Nas minhas andanças missionárias
tenho ouvido muitas queixas sobre um sintoma
que tem se espalhado pela
população e que já deveria ser considerado epidemia. E a síndrome dolorosa do
braço que a medicina tradicional em ortopedia, costuma tentar resolver
extraindo o gânglio do punho.
Como observei muito sofrimento em
várias comunidades e como o atendimento médico nos postos de saúde é “big
precário e ultra demorado” como dizem os
usuários, resolvi estudar o problema, fazendo uma simples pesquisa científica particular
de simples experimentação no intuito de esclarecer e ajudar estas pessoas.
A minha pesquisa se baseou apenas
na observação clínica e na exclusão de produtos de uso destas pessoas, visto
que a descrição dos sintomas
apresentados indicavam toxicidade.
Sintoma geral: dor que inicia na axila de um dos braços, mais
provavelmente nas glândulas sudoríparas
e gânglios axilares e que se irradia para o punho, ombro; muito raramente
desce para a rede lateral da coluna e também se espalha pelo quadril. Pode apresentar
edema e pseudoartrite dos dedos, lesões nos poros da pele principalmente na
região superior dos braços e costas, posterior das orelhas, pescoço e cabeça. Geralmente
os sintomas iniciam no lado direito do corpo e com o tempo, passam também para o
lado esquerdo.
Sintomatologia da dor: é uma dor do tipo cansaço dolorido ardoroso fixo que aumenta com o repouso e a umidade e diminui com o calor e o movimento, no
seguimento do braço, dedos e as outras regiões mencionadas. Na pele causa
sintoma de queimação e ardor do tipo tóxico nos poros como se fosse pimenta e
então eclodem as lesões que cicatrizam depois que a pessoa afetada acaba
metendo a unha e extrai
totalmente delas, uma massinha
branca.
Diagnóstico inicial: Intoxicação
por contato e friagem.
Diagnóstico definitivo:
Intoxicação pelo uso indiscriminado de desodorante 48 horas de diversas marcas.
Tratamento inicial: suspender o
uso de qualquer desodorante durante 3 dias. Depois passar a usar
antitranspirante comum durante 15 dias.
1º resultado: Os sintomas
desapareceram, mas apenas a pseudoartrite continuou embora um pouco reduzida.
1ª prova: Voltar a usar
desodorante 48 horas durante 3 dias.
2º resultado: Os sintomas
iniciais reapareceram.
OBSERVAÇÃO: O desenvolvimento
industrial de produtos, sejam eles quais forem, chegam ao mercado para beneficiar
os seus consumidores. Mas é necessário que os consumidores tenham bom senso no uso destes produtos. No
caso dos desodorantes, há ofertas diferenciadas para o uso adequado conforme o
horário dos banhos pessoais. Assim posso
dar o meu próprio exemplo dizendo que quando vou prestar missão numa região de
seca e sei que irei tomar banho de 2 em 2 dias, então eu uso o desodorante 48
horas por que sei que irá me proteger durante este tempo. Mas, quando volto à
cidade passo a usar o de 24 horas pelo
fato de que então costumo tomar um banho por dia. Mas em casa, como tenho água
abundante no verão quente aqui do sul, o mar quase na porta e tomo
vários banhos por dia, costumo usar apenas antitranspirante comum que me deixa
protegida de banho a banho. No inverno, como tomo 1 banho pela manhã e outro a noite, uso o de 12
horas.
Acontece que a maioria das
pessoas abusa dos produtos sem pensar nas consequências.
Tratamento evidente: Manter a marcação de consulta no Posto de Saúde
para que o médico possa pedir exames mais adequados pela rede pública, tome
conhecimento dos casos e possa agir clinicamente. Também recomendei dieta sem
glúten devido a intoxicação; o consumo de sardinhas e peixe espada que contêm
ômega 3 e 6, assim como o caribé ( sopa de farinha de mandioca) com alho e
muita cebola para retirar a friagem do corpo. E dormir com o quarto fechado para evitar as correntes de ar. Também não usar ventilador ou ar condicionado para dormir. Aguente o calorzinho;
RESULTADO: Ainda não temos
resultados de exames visto que as consultas com o especialista pela rede
pública demoram de 8 meses a 1 ano ou mais. Mas, já lá vão 4 meses e algumas
mulheres estão perdendo a obesidade e todas sem aqueles sintomas dolorosos do
braço.
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